1. Seriam precisas 1,7 Terras para satisfazer as necessidades da população mundial em 2021

Na quinta-feira, a humanidade consumiu os recursos planetários do ano e vai começar a viver a crédito. Em 2020, a data tinha sido adiada em três semanas, sob o efeito dos confinamentos associados à pandemia do novo coronavírus.

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

Para o dizer de forma figurada, este ano seriam necessárias 1,7 Terras para satisfazer as necessidades da população mundial.

O aviso foi feito terça-feira pela organização não governamental (ONG) norte-americana Global Footprint Network. 

Para ler na íntegra em SAPO24

Greve climática estudantil
créditos: Lusa

2. Quanto mais anos até termos de tomar medidas para proteger o planeta? “Zero”, dizem especialistas

O Guardian perguntou a quatro renomados cientistas climáticos quantos anos a humanidade tem para promulgar políticas de ação climática que revertam as alterações climáticas. Todos concordam que a hora de agir é agora. 

“Temos zero anos antes do colapso climático e ecológico, porque ele já chegou”, diz o cientista da NASA Peter Kalmus. “Quanto mais esperarmos para agir, piores ficarão as inundações, incêndios, secas, fomes e ondas de calor.”

Para ler na íntegra em The Guardian

Sismo na Albânia, 26 de novembro de 2019
créditos: EPA/Malton Dibra

3. Estudo mostra que desastres naturais estão a aumentar desde 2019

Uma coligação de cientistas norte-americanos concluiu que os desastres relacionados com o clima aumentaram desde 2019, devido a temperaturas recordes e elevadas concentrações atmosféricas de gases com efeito de estufa.

Entre os sinais de aviso, os investigadores apontaram que 2020 foi o segundo ano mais quente desde que há registos, enquanto os cinco anos mais quentes da história ocorreram desde 2015.

Além disso, três grandes gases com efeito de estufa, dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, atingiram um recorde de concentração atmosférica no ano passado e este ano também.

Para ler na íntegra em SAPO24

Onda de calor causa dezenas de mortes súbitas no Canadá

4. “Nós sabíamos quem iria morrer”. Como as ondas de calor continuam a afetar mais as populações mais pobres

A recente onda de calor extremo no noroeste do Pacífico matou mais de 200 pessoas e, de acordo com o testemunho de um cientista no Congresso americano, essas mortes foram previstas e “poderiam ter sido evitadas”. 

Já há vários anos que é sabido o impacto que as condições climáticas têm nas populações mais pobres. 

“Nós sabíamos quem iria morrer”, disse Vivek Shandas. “Eu escrevi um relatório a confirmar isso em 2009, mas as autoridades locais tinham pouca capacidade para agir rapidamente”.

Para ler na íntegra em The Intercept

Por cá: Destruição de habitats e alterações climáticas ameaçam mamíferos em Portugal

A destruição de habitats e as alterações climáticas são as grandes ameaças à sobrevivência dos mamíferos em Portugal, de acordo com o Livro Vermelho dos Mamíferos, um projeto científico que procura monitorizar a conservação das espécies.

Animais como o coelho-bravo estão em “declínio acentuado”, segundo os dados dos últimos anos, um facto que põe em risco a sobrevivência de outras espécies selvagens como o lince-ibérico e a águia-imperial ibérica, que têm neste coelho a sua principal fonte de alimentação.

Para ler na íntegra em SAPO24