A denuncia foi feita pela ONG União Venezuela no Peru (UVP), que indicou ainda que todas as crianças contavam com as respetivas autorizações paternas para realizar a viagem e que as autoridades venezuelanas detiveram a mulher e duas filhas do ex-deputado venezuelano Óscar Pérez, que acompanhariam as crianças na viagem.

A ONG não avança detalhes sobre os motivos que levaram as autoridades venezuelanas a impedir a viagem e insiste, num comunicado divulgado em Caracas, que se trata de uma medida “arbitrária e sem justificação legal”.

Segundo a presidente da subcomissão de Crianças e Adolescentes da Assembleia Nacional (parlamento venezuelano), Karín Salanova, a proibição “põe em evidência, uma vez mais, a violação a que estão expostas as crianças, aos que lhes foram pisados os seus direitos constitucionais, lhes anularam os passaportes e impediram o direito de estar com a família”.

Por outro lado, Maria Corina Machado, do partido opositor “Vente Venezuela” (Vem Venezuela), condenou a proibição de saída das crianças, que atribuiu a uma prova da “perversidade” do Governo do Presidente Nicolás Maduro.

“É comunismo cubano, puro e duro. Crianças feitas da tirania. Não têm limite [no Governo]. Não vão entregar o poder, há que tirá-lo”, escreveu na sua conta oficial do Twitter.

A UVP é uma ONG que ajuda as famílias venezuelanas a reencontrarem-se e angaria fundos através da campanha “Uma luz de esperança”.

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