A falha que teve uma duração aproximada de três horas, ocorreu pelas 16:00 locais (20:00 em Lisboa) e obrigou o Metropolitano de Caracas a suspender o serviço em pelo menos 10 estações.
Após a falha, o trânsito "colapsou" em Caracas, com várias ruas a parecerem um grande parque de estacionamento de viaturas, numa cidade onde o transporte de passageiros é cada vez mais deficiente e muitos autocarros estão paralisados por falta de peças para reparação e de pneus.
Durante o apagão, os utilizadores de pelo menos duas operadoras de telecomunicações estiveram impedidos de usar Internet e de fazer chamadas telefónicas, inclusive para números fixos.
O apagão teve lugar em momentos em que residentes em Petare, o maior bairro do leste de Caracas, se queixam de estar há mais de quatro dias sem energia elétrica, apesar de tradicionalmente as falhas de energia ocorrerem com frequência no interior do país.
Em declarações à televisão estatal, o ministro de Energia Elétrica, Motta Domínguez, atribiu o apagão a "um corte de cabo feito por pessoas, como parte de uma sabotagem".
Segundo o governante, a sabotagem terá ocasionado "uma sobrecarga e posterior incêndio" num transformador da estação de serviço Santa Teresa, a sul de Caracas.
Na Venezuela, as instalações elétricas são custodiadas por militares.
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