Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia, voltou a protagonizar uma nova polémica. Depois de em dezembro de 2021 ter ido a uma discoteca num fim de semana após ter tido um contacto de risco uma pessoa infetada com o novo coronavírus, a governante aparece em vídeos, que terão sido partilhados no Instagram, e depois difundidos pelo tabloide finlandês Iltalehti, a dançar e a cantar numa festa com várias celebridadades nacionais, a cantora finlandesa Alma e a irmã, Anna, a fotógrafa Janita Autio, a apresentadora Tinni Wikström, a locutora Karoliina Tuominen e o estilista Vesa Silver.
Nas imagens é possível também identificar o deputado social-democrata finlandês Ilmari Nurminen, presidente da Câmara Municipal de Tampere, uma cidade no interior do país, situada a menos de 200 quilómetros de Helsínquia.
O caso dominou a atualidade desta manhã na Finlândia, tendo sido dirigidas várias críticas à governante. Um artigo num jornal sueco, citado pelo Iltalehti, descreve Sanna Marin como alguém que “parece adorar cercar-se de celebridades e de posar nas redes sociais”.
O caso cresceu de tal modo que obrigou mesmo a uma reação da governante. Em conferência de imprensa, a primeira-ministra da Finlândia disse que não tem "nada a esconder": “Dancei, cantei, celebrei, fiz coisas que são legais”.
A líder do governo finlândes sublinhou que só bebeu álcool, não consumiu drogas e festejou de "forma barulhenta", disse, naquilo que poderá ter sido também uma resposta a um comentário da líder da oposição, Riikka Purra, que pediu que Marin fizesse um teste ao consumo de drogas.
Considerada ainda na semana passada pelo alemão Bild a "primeira-ministra mais cool da Europa", a governante não faz da sua vida privada um tabu, sendo várias vezes fotografada em concertos ou festivais."Tenho uma vida familiar, tenho uma vida profissional e tenho tempo livre para estar com meus amigos. Basicamente, o mesmo que muitas pessoas da minha idade", disse esta quinta-feira aos jornalistas.
Sanna Marin confessou que confiou que vídeos privados de um evento privado "não seriam publicados”.
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