“Não creio que este tema esteja neste momento na agenda. Estamos em maio, há poucos meses foi aprovado e está em vigor o novo valor do salário mínimo” de 580 euros, disse Vieira da Silva à agência Lusa, à margem da apresentação dos resultados da simulação da Conferência Internacional do Trabalho "O Futuro do Trabalho", que decorreu no seu Ministério, em Lisboa.
O governante reagia às declarações do líder da CGTP, Arménio Carlos, que durante as comemorações do 1º de Maio exigiu que o salário mínimo aumente para 650 euros em janeiro do próximo ano, enquanto a UGT reclamou 615 euros.
“Os parceiros sociais têm as suas agendas próprias, mas o Governo não está neste momento a discutir o salário mínimo”, afirmou Vieira da Silva, acrescentando que “esse é um assunto lá mais para setembro”.
Questionado sobre se o valor inscrito no programa de Governo é um valor fechado, o ministro apenas disse que “o que está no programa do Governo é que o Governo apresentará valores tendo como objetivo atingir 600 euros em 2019”.
O ministro adiantou ainda que o simulador de pensões da Segurança Social deverá ser apresentado publicamente na próxima terça-feira, dia 08, e “se for possível” ficará disponível na internet no mesmo dia.
“É um simulador de pensões que utiliza informação disponível na Segurança Social e que pretende ser útil para os trabalhadores que descontam para o sistema”, explicou.
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