De acordo com o jornal alemão Handelsblatt, citado pela agência de informação financeira Bloomberg, o acordo alcançado com as estruturas representantes dos trabalhadores pode levar a um corte de cinco mil postos de trabalho e 500 milhões de euros em despesas de reestruturação da atividade empresarial do construtor.
A Volkswagen tinha anunciado em dezembro que ia negociar com os sindicatos para garantir um acordo que, ao baixar os custos em 5% até 2023, permitisse ao grupo focar-se na produção de veículos elétricos e nas operações de 'software'.
De acordo com a Bloomberg, o acordo laboral existente impede os despedimentos até ao final da década.
"Devido aos nossos elevados investimentos na expansão da mobilidade elétrica e na digitalização, a Volkswagen foi capaz de desenvolver um papel pioneiro como condutor da mudança no setor automóvel", disse o diretor do departamento de recursos humanos, Gunnar Kilina, concluindo que "isto requer o contínuo controlo dos custos que garantam o financiamento dos investimentos necessários no futuro".
A Volkswagen vendeu 5,3 milhões de veículos em 2020, menos 15,1% face ao ano anterior, penalizada pela queda em todos os mercados devido à pandemia de covid-19, segundo os números anunciados em janeiro pelo construtor.
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