Thomas Ulbrich, que também integra o Conselho de Administração da Volkswagen, disse na cerimónia comemorativa dos 25 anos da Autoeuropa que os responsáveis do grupo alemão confiam nas capacidades da fábrica de Palmela para fazer face aos desafios do futuro.
“A Volkswagen quer assumir um papel de liderança na nova era digital, que representa um ponto de viragem radical para todo o setor”, disse.
O responsável sublinhou que a Autoeuropa faz parte dessa estratégia da marca alemã, com a construção do novo automóvel, que vai entrar em fase de produção no segundo semestre de 2017, e afirmou-se convicto de um “futuro auspicioso” para a fábrica de Palmela.
Além dos elogios aos trabalhadores e gestores da Autoeuropa ao longo de duas décadas, o responsável da Volkswagen elogiou também o apoio dos sucessivos governos de Portugal, bem como das associações patronais e sindicatos portugueses, no contributo que têm dado para o sucesso da Autoeuropa.
“A Autoeuropa é parte da família da Volkswagen e, quero dizê-lo com toda a clareza, sentimo-nos bem em Portugal”, concluiu.
Para o atual diretor-geral da fábrica de Palmela, Miguel Sanches, que já passou por outras unidades industriais do grupo Volkswagen, a Autoeuropa é uma fábrica “especial porque os trabalhadores a sentem como parte da sua família”.
A Autoeuropa, atualmente o segundo maior exportador nacional, que representa 1% do PIB nacional (2015), deverá atingir níveis de produção nunca vistos na fábrica de Palmela com a produção do novo veículo em três turnos diários.
Nos próximos meses, a Autoeuropa vai contratar mais de 1.000 novos funcionários, que se vão juntar aos atuais 3.600, alguns dos quais em serviço noutras unidades industriais do grupo alemão espalhadas por todo o mundo.
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