Ursula Von der Leyen condenou “veementemente o ataque terrorista contra civis”, ocorrido na sexta-feira numa sala de concertos nos arredores do Moscovo, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).

“Os meus pensamentos estão com as vítimas e as famílias durante este período trágico”, escreveu a líder do executivo comunitário europeu, numa publicação na rede social X.

Por sua vez, Charles Michel lamentou o “horrível ataque” e afirmou que “a perda de vidas inocentes em qualquer lugar é uma tragédia humana”, pelo que enviou condolências às vítimas e às famílias através de uma publicação na X.

O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, também condenou no flagelo do terrorismo.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia apelou, na sexta-feira à noite, à comunidade internacional para condenar o ataque, que provocou pelo menos 115 vítimas mortais, segundo os últimos dados atualizados pelo Comité de Investigação Russo, órgão que investiga o acontecimento.

Segundo os investigadores citados pela AFP, as mortes foram provocadas por ferimentos de balas e pela inalação de fumos do incêndio provocado pelos atacantes.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) informou ainda ter detido 11 pessoas relacionadas com o atentado.

Entre os detidos encontram-se quatro terroristas que participaram pessoalmente no ataque, segundo informou o diretor daquele organismo federal, Alexandr Bórtnikov, ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.

Os serviços de segurança russos alegaram que os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e que tinham contactos com representantes ucranianos.

A Presidência da República ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no ataque na sala de concertos da periferia de Moscovo.

Até ao momento, 107 pessoas feridas no ataque encontram-se a receber cuidados médicos em hospital da capital russa e nos arredores.

Segundo fontes médicas, 16 feridos, entre os quais uma criança, encontram-se em estado considerado muito grave e 44 em estado considerado grave.