A TAAG, transportadora aérea angolana, refere em comunicado que, após a turbulência, as pessoas com lesões ligeiras receberam os primeiros socorros a bordo pelo pessoal navegante de cabine e posteriormente foram acionados os serviços de emergência em terra no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
Imagens que circulam nas redes sociais dão conta das consequências da turbulência que afetou o voo DT 652 Luanda-Lisboa, com passageiros com hematomas e ensanguentados, sobretudo na cabeça, e restos de comida e material de bordo espalhados na aeronave.
Segundo a companhia aérea, após a observação e avaliação feita pela equipa médica, dois passageiros e um membro da tripulação foram encaminhados ao hospital para verificações adicionais.
Os restantes passageiros “conseguiram desembarcar sem assistência”, adianta a TAAG.
“No seguimento dos procedimentos habituais de segurança, a TAAG priorizou a assistência aos passageiros e tripulação afetada, sendo que, seguidamente a aeronave será inspecionada pelas autoridades competentes, estando igualmente a decorrer uma investigação sobre ocorrência”, assegura a transportadora.
A TAAG acrescenta que a “turbulência severa” registada neste voo ocorreu em céu aberto e é um tipo de turbulência “não detetável pelos instrumentos e numa localização geográfica sensivelmente perto do destino final (Portugal), e o comandante tomou a decisão indicada em protocolo de seguir viagem, dentro do plano de voo inicial”.
Esta informação difere da inicialmente adiantada pela imprensa angolana, citada pelo Jornal de Notícias, de que a turbulência tinha sido registada quando o avião da Hi Fly, mas ao serviço da TAAG, sobrevoava a República Democrática do Congo.
Situações de condições atmosféricas adversas “acontecem na aviação e na história da companhia casos similares de turbulência severa já ocorreram no passado, sendo que a TAAG continuará a garantir a segurança operacional dos voos”, refere-se no comunicado.
[Notícia atualizada às 13:27]
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