As eleições, que serão celebradas em 14 de março no restante da Rússia, ocorrem num contexto de proibição das críticas à ofensiva na Ucrânia e depois da morte do líder opositor Alexei Navalny.
Vladimir Putin, no poder desde 1999, não enfrentará nenhuma oposição real nesta eleição, que deve garantir-lhe um novo mandato de seis anos à frente do Kremlin.
Ainda que nenhum candidato independente tenha sido autorizado a enfrentar Putin, uma participação elevada é importante para o governo russo para mostrar a união do povo em torno do presidente.
O dirigente nomeado pelo Kremlim para a área ocupada da região ucraniana de Zaporizhzhia, onde fica a maior central nuclear da Europa, publicou nas redes sociais uma fotografia de soldados numa seção de voto improvisada.
Este local, tomado pelas forças russas em março de 2022, após o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro daquele ano, fica numa área de combate.
Há poucas informações sobre a organização da votação noutras áreas ocupadas pela Rússia desde a ofensiva lançada há dois anos.
Na situação oposta, as autoridades deram detalhes sobre o envio de helicópteros e motos para a neve com a finalidade de recolher os votos de pessoas em áreas isoladas, como criadores de renas da longínqua Sibéria.
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