Numa mensagem enviada à Associação de Amizade Pequim - Moscovo, para marcar o 65.º aniversário desde o estabelecimento das relações diplomáticas, Xi disse que a organização fez “contribuições importantes para promover o entendimento mútuo e a confiança entre os dois povos”.
“A amizade entre China e Rússia tem amplas perspetivas e ainda há grandes conquistas a serem alcançadas”, escreveu Xi, segundo a imprensa local.
Semanas antes de a Rússia invadir a Ucrânia, em 04 de fevereiro, Xi Jinping recebeu o homólogo russo, Vladimir Putin. Os dois líderes anunciaram então uma parceria “sem limites”.
Aquele país asiático recusou condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e criticou a imposição de sanções contra Moscovo. Pequim considerou a parceria com o país vizinho fundamental para contrapor a ordem democrática liberal, liderada pelos Estados Unidos.
Na última Assembleia Geral da ONU, Pequim não criticou a mobilização ou a convocação de referendos para anexação de territórios ucranianos pela Rússia.
Durante uma reunião no Uzbequistão, em setembro, Putin enalteceu o facto de Pequim ter mantido “uma posição equilibrada” sobre o conflito na Ucrânia, embora admitindo "questões e preocupações” por parte da China.
Xi também pediu a Putin “uma liderança conjunta, num mundo em mudança, que defenda os interesses dos países em desenvolvimento”.
Em novembro, a ilha indonésia de Bali vai sediar a cimeira do G20 (Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Reino Unido, África do Sul, Turquia e União Europeia), que contará com a presença de Putin e Xi, anunciou em agosto o presidente indonésio, Joko Widodo.
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