“A coisa mais importante é desbloquear os céus. A defesa aérea (…) e os aviões contribuirão para isso”, defendeu o líder ucraniano, numa conferência de imprensa em Lviv, no oeste da Ucrânia.
“O que é importante é que todas as decisões sejam tomadas atempadamente. Penso que essa é a prioridade”, insistiu Zelensky.
Enfraquecido pelo fracasso da sua contraofensiva de verão e pela crescente falta de munições e de soldados, o Exército ucraniano enfrenta uma situação extremamente difícil na frente e foi obrigado, na semana passada, a ceder a cidade-fortaleza de Avdiivka, no leste, depois de meses de duros combates com as forças russas.
Zelensky explicou hoje que os atrasos nas entregas de armas contribuíram para o fracasso da contraofensiva de Kiev no verão de 2023.
Ao seu lado, na conferência de imprensa, a primeira-ministra dinamarquesa, Mete Frederiksen, de visita à Ucrânia, lembrou que o seu país foi um dos primeiros a anunciar o envio de aviões de combate F-16 para Kiev, e disse hoje que espera que os primeiros caças possam chegar antes do verão.
Frederiksen apelou aos países ocidentais para darem mais apoio à Ucrânia e para manterem as suas promessas a Kiev, perante uma Rússia que está a “rearmar-se e a construir uma economia de guerra”.
A Dinamarca tem sido uma fiel aliada da Ucrânia, classificando-se como o quarto maior doador de ajuda militar a Kiev, de acordo com dados divulgados na semana passada pelo instituto de investigação alemão Kiel Institute, antes do anúncio por este país de um novo pacote de assistência a Kiev.
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