“Temos muito trabalho. Vamos continuar a fazer tudo o que pudermos para evitar este tipo de tragédia”, declarou Mark Zuckerberg, que também assume a presidência executiva do Facebook, na abertura de uma conferência anual promovida pela mundialmente reconhecida rede social em San José, na Califórnia.
“Estamos com todo o nosso coração com a família e com os amigos de Robert Godwin Sr”, assegurou Mark Zuckerberg.
Robert Godwin Sr, de 74 anos, foi morto no domingo em Cleveland, no Estado norte-americano do Ohio, quando regressava de um almoço familiar de Páscoa.
O presumível homicida, Steve Stephens, de 37 anos, que não conhecida Robert Godwin Sr, registou a morte do idoso num vídeo, que divulgou no mesmo dia através da rede social Facebook.
Em outro vídeo, também divulgado naquela rede social, o suspeito afirmava que já tinha matado 13 pessoas e que preparava o seu 14.º homicídio.
A polícia, que procurou ativamente Steve Stephens em todo o país, informou hoje que o suspeito suicidou-se após uma breve perseguição policial no Estado da Pensilvânia.
As autoridades federais estavam a oferecer uma recompensa na ordem dos 50 mil dólares (cerca de 47 mil euros) para quem prestasse informações para encontrar e deter o suspeito.
Sobre os outros eventuais homicídios cometidos por Steve Stephens, os investigadores policiais não tinham encontrado, até à data, provas que apontassem nesse sentido.
Criticada por não ter sido suficientemente rápida a retirar o vídeo do presumível homicida, a rede social Facebook divulgou na segunda-feira uma cronologia detalhada sobre as publicações na conta pessoal de Steve Stephens.
A rede social assegurou ter bloqueado a conta de Steve Stephens 23 minutos após ter sido alertada a propósito do conteúdo do vídeo e prometeu utilizar novos métodos para melhorar os procedimentos de alerta e evitar que este tipo de vídeos seja partilhado entre utilizadores.
Nesse mesmo dia, a rede social qualificou a morte de Robert Godwin Sr como “um crime horrível”.
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