Em Tóquio, no centro Ariake, Chusovitina foi ovacionada por todos os presentes depois de ter falhado a presença na final de salto, aparelho no qual foi medalha de prata nos Jogos Pequim2008.
Sem público, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, ginastas e treinadores fizeram uma guarda de honra à ginasta mais velha da história olímpica, que somou em Tóquio a sua oitava participação em Jogos Olímpicos, ao longo de uma carreira durante a qual competiu sob quatro bandeiras: União Soviética, Comunidade de Estados Independentes, Alemanha e Uzbequistão.
“Chorei de alegria, lembrei-me de tantas pessoas que me ajudaram ao longo destes anos. Estou grata a todos. Gostaria que tivesse havido público”, disse a ginasta, que em 2002 obteve nacionalidade alemã, para conseguir proporcionar os melhores tratamentos médicos ao filho Alisher que sofria de uma leucemia.
Chusovitina, cuja notoriedade no Uzbequistão lhe valeu um selo com a sua cara, admite abrir uma academia de ginástica na capital do seu país, onde a luta livre e o boxe são os desportos mais populares.
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