Depois da derrota na véspera por 70-62, Mário Palma, ex-selecionador nacional e atual timoneiro da Tunísia, conseguiu retificar algumas lacunas verificadas no primeiro duelo, apresentando uma equipa mais concentrada e eficaz tanto a defender como a atacar.
Péssima entrada de Portugal no embate, a sofrer um parcial de 14-0 e a obrigar o selecionador Mário Gomes a gastar um desconto de tempo com apenas dois minutos de jogo.
A entrada do base Tomás Barroso, aos cinco minutos, teve o efeito de serenar e controlar a ansiedade no ataque, com o jogador do Benfica a marcar cinco pontos seguidos e a relançar a seleção portuguesa para um resultado mais positivo.
Durante os primeiros 20 minutos Portugal foi pouco eficaz a atacar o cesto (10/26, 39%), com a Tunísia a aproveitar as falhas adversárias e a manter uma ótima percentagem de 56% (14/25) de lançamentos de campo, nomeadamente nas áreas próximas do cesto.
A seleção lusa continuou a ser muito intermitente em termos exibicionais. Depois de uns primeiros cinco minutos horríveis no terceiro período, os basquetebolistas portugueses tentaram acertar melhor nas ações ofensivas e reequilibrar as operações.
Mas falharam claramente esse objetivo, apesar do capitão José Silva ter ressurgido ao seu melhor nível nos últimos instantes.
A seleção africana foi aumentando a diferença no marcador e acabou por vencer com justiça, impondo o seu domínio na luta das tabelas e maior eficiência no ataque ao cesto.
O base Tomás Barroso (13 pontos e quatro assistências, o extremo José Silva (15 pontos) e o poste João Guerreiro (10 pontos e oito ressaltos) foram os melhores basquetebolistas da equipa das ‘quinas'.
Portugal volta à ação no dia 2 de agosto, agora já mais a sério, pois arranca a fase de pré-qualificação para o Mundial de 2019. O primeiro duelo é em Sines e o adversário a Bulgária.
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