Em comunicado, que a SAD axadrezada justifica com a publicação recente de notícias sobre o jogador também sobre o seu compatriota Uche N’Wofor, também avançado, o Boavista diz que, no final da época anterior, comunicou aos dois jogadores que “a equipa técnica de então”, chefiada por Erwin Sanchez, não contava com eles.
O Boavista adianta que os aconselhou “encontrarem soluções para as respetivas carreiras” e, pela sua parte, estava disposto a “assinar uma rescisão amigável que fosse aceite por ambas as partes”.
O Boavista afirma que lhes “foi propondo diversas formas de acordo de rescisão amigável, prevendo sempre um pagamento inicial significativo no momento da sua assinatura, que de forma inexplicável foram sendo recusadas”.
“Finalmente, foi encontrado no início de setembro acordo conjunto para as situações de ambos os jogadores, englobando todos os créditos atuais e futuros dos jogadores, prevendo o pagamento imediato de um valor significativo no momento da assinatura”, lê-se no comunicado.
O Boavista refere que ficou “mencionado claramente que se tratava de acordo que só aceitaria se houvesse rescisão amigável conjunta de ambos os jogadores”.
Seguiu-se a “rescisão amigável imediata” do contrato com N’Wofor, “sendo assumido o compromisso de que o jogador Michael Uchebo assinaria a sua rescisão amigável nos termos acordados nos dias seguintes”, o que, porém, não aconteceu, uma vez que o avançado não compareceu, remetendo a culpa da não resolução da situação para o jogador.
“Uma vez que esta SAD aceitou nos últimos dias que o Sindicato de Jogadores mediasse esta questão, não nos pronunciaremos mais sobre este assunto publicamente, que como sempre desejamos resolvido por consenso”, termina o comunicado axadrezado.
Michael Uchebo chegou ao Boavista na época 2014/15, ao passo que Uche N’Wofor, que hoje joga na Eslováquia, foi contratado na época seguinte.
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