Neemias e a confiança do treinador Joe Mazzulla
Devido às ausências por lesão e ao calendário dos Boston Celtics, o poste português agarrou a oportunidade e jogou nos dois jogos em casa contra os Orlando Magic, uma das equipas sensação este ano na NBA. E feitas as contas, já soma o dobro dos minutos da época passada ao serviço dos Sacramento Kings.
"Sinto que o Joe Mazzulla [treinador], de toda a organização dos Celtics, é aquele que mais confia no Neemias. E isso é fixe, é porreiro. Não era isso que ele tinha em Sacramento", afirma Ricardo Brito Reis.
Não obstante, o anfitrião do Bola ao Ar ressalva que a NBA, ao final do dia, é um negócio. E apesar de Joe Mazzula ter uma "elegância" e "um cuidado" especial com a gestão e o desenvolvimento de Neemias, há dias voltou a dizer que os Celtics têm um Top-9.
"Têm aquele Top-6 que todos sabem, e depois Hauser, Pritchard e Luke Kornet. Esse é o Top-9. Ele disse-o claramente. Se os playoffs começassem hoje, estes eram os nove que iam jogar. Independentemente de os portugueses e a maior parte dos adeptos dos Celtics acharem que é melhor do que o Kornet numa série de coisas", conta, alertando os ouvintes do podcast que não se podem admirar se daqui a "duas semanas" Neemias for dispensado caso se confirmem os rumores de que os Celtics estão interessados em Isaiah Stewart, poste dos Detroit Pistons.
A seguir, a conversa passa pelos números do box score e João Dinis e Ricardo Brito e Reis explicam o que são os intangíveis de Neemias Queta — aquilo que faz bem em campo, mas que não aparece nas estatísticas ou nos highlights.
Rúben Prey, o castigo para encontrar caminho
O jovem poste português, de 18 anos, veste as cores de Joventut Badalona e alinha na segunda melhor liga doméstica de basquetebol do mundo — e o que tem feito nos últimos tempos na liga a Liga ACB tem recebido rasgados elogios, inclusive no Bola ao Ar.
No entanto, esta semana soube-se que foi afastado da equipa catalã. Carlos Duran, o treinador, ainda que muito vagamente, quando questionado pela sua ausência, afirmou que Prey se "desviou do seu caminho" e que o jogador não ia estar com a equipa "agora" e nos "próximos tempos".
"Não são boas notícias para o Rúben, para o basquetebol português. Não é muito normal um treinador sentir a necessidade de vir criticar publicamente um jogador e responsabilizá-lo desta forma", diz Ricardo Brito Reis, que referiu que aquilo que chega de Espanha foi que houve um "caso de indisciplina noturna". Todavia, frisou que o técnico espanhol fez saber que apesar deste castigo, Prey ainda vai a tempo "de apanhar o comboio".
O momento dos Clippers
Nos últimos 10 jogos, a equipa de Los Angeles regista nove vitórias, oito das quais seguidas. O que faz dos Clippers a oitava equipa em offensive rating, a sétima em defensive rating e a quinta em net rating (são a quinta melhor equipa da NBA naquilo que é o poder de ataque e defesa). Ou seja, estamos perante um dos candidatos no Oeste? Especialmente com o Barbas (James Harden) com mão quente desde que Russell Westbrook saiu do cinco inicial?
"Esta versão dos Clippers pode ser campeã? Sim, pode. Andamos há quatro ou cinco anos a ter esta conversa e eles desiludem-nos sempre? Sim. No início deste ano disse 'deixei de acreditar nos Clippers'? Sim. Apetece-me mudar agora isso? Sim. Estes Clippers são incríveis", remata Ricardo Brito Reis.
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