"É muito importante a confiança que depositaram em mim e vou fazer o melhor possível para, em primeiro lugar, cuidar bem da herança deixada por [José] Pékerman, que ajudou a desenvolver muito o futebol na Colômbia", afirmou Queiroz, na apresentação como novo selecionador dos ‘cafeteros’.
O técnico luso, de 65 anos, que passou os últimos oito anos ao comando da seleção do Irão, referiu querer “ajudar a melhorar o que tem sido bem feito” e adiantou que a Federação Colombiana de Futebol (FCF) lhe pediu para “ver como e onde é possível melhorar”.
“Se queremos ter mais resultados excecionais, temos de ser excecionais e inovar nas decisões. Vamos disputar todos os jogos com a intenção de ganhar e com o objetivo de elevar mais alto esta camisola”, disse Queiroz, que assinou contrato com a FCF até 2022.
Queiroz destacou ainda o papel de James Rodríguez, médio do Bayern de Munique e ‘capitão’ da seleção, considerando que o antigo jogador do FC Porto “é o coração” do conjunto colombiano.
Por seu lado, o presidente da FCF, Ramón Jesurún, salientou que Carlos Queiroz obedece ao perfil desejado pela federação para suceder a José Pékerman, que abandonou o comando da equipa colombiana após seis anos, conduzindo os ‘cafeteros’ aos quartos de final do Mundial2014 e aos ‘oitavos’ do Mundial2018.
“Pretendíamos uma pessoa competente, responsável e com experiência para liderar uma seleção que já atingiu um nível elevado no futebol mundial”, transmitiu Jesurún.
O primeiro desafio de Carlos Queiroz à frente da Colômbia será a participação na Copa América, que se disputa em junho, no Brasil, sendo que os colombianos foram sorteados no mesmo grupo de Argentina, Paraguai e do convidado Qatar.
A Colômbia é a quinta seleção principal que Carlos Queiroz vai comandar, depois de Portugal, por duas vezes, Emirados Árabes Unidos, África do Sul e Irão.
Ao serviço dos iranianos nos últimos oito anos, Queiroz apurou a seleção daquele país para os Mundiais de 2014 e 2018, tendo defrontado Portugal neste último. Além disso, atingiu as meias-finais da Taça Asiática deste ano, depois de uma presença nos ‘quartos’ em 2015.
A nível de clubes, o técnico orientou o Sporting, os New York Red Bulls (Estados Unidos), o Nagoya Grampus (Japão) e o Real Madrid (Espanha), além de ter sido treinador-adjunto de Alex Ferguson no Manchester United.
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