“Rui Costa será o primeiro português a correr na Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux a partir de 2023. O campeão do mundo em Florença2013 corre ao mais alto nível há já 13 anos e vai juntar-se a uma equipa belga pela primeira vez na carreira”, nota o comunicado da nova equipa do ciclista poveiro.

Depois de seis anos na UAE Emirates, a antiga Lampre, a que chegou em 2014, o veterano vai continuar no WorldTour, assinando, ao que tudo indica, por uma temporada com os belgas.

“Estou muito feliz de poder contribuir para o sucesso da equipa na próxima temporada. Este novo ambiente vai oferecer-me novas oportunidades, e acreditam no meu valor como atleta”, declarou o ciclista, citado em comunicado.

Os valores de “lealdade, confiança e respeito” são coisas que diz comungar com os belgas, destacando como objetivos “mostrar garra e lutar por objetivos coletivos”, além de “sonhar com novas vitórias”.

“Ciclistas como Rein Taaramäe ou antigos companheiros de equipa, como Alexander Kristoff e Louis Meintjes, são grandes exemplos de ciclistas que converteram a muita experiência e grande potencial em resultados fantásticos nesta equipa”, acrescentou.

Do lado da equipa, o diretor de performance, Aike Visbeek, destacou a importância, no seio da formação, de “experiência e grandes campeões como elementos decisivos para chegar ao sucesso”.

“Estamos contentes por Rui Costa poder ter um papel importante como capitão nas corridas mais difíceis e nas clássicas das Ardenas. Construiu um grande palmarés ao combinar talento, trabalho duro e inteligência de corrida”, explicou.

Para Visbeek, Rui Costa pode passar alguns conhecimentos “muito preciosos”, sobretudo no processo de tomada de decisões em corridas, para que “ciclistas como Lorenzo Rota e Georg Zimmermann possam tomar o próximo passo nas carreiras”.

A contratação insere-se na estratégia que a equipa tem definido, ao combinar ciclistas experientes com jovens valores, mas também para que o português possa “ter um papel nas grandes Voltas, ao lado de Meintjes ou Biniam Girmay”.

“Tem uma ambição pessoal clara, e queremos oferecer-lhe este equilíbrio, ao dar-lhe uma posição proeminente em corridas por etapas, ou clássicas mais difíceis, que lhe assentem”, afirma o diretor.

O início da época, em que em 2022 conseguiu pódios na geral da Volta à Arábia Saudita e da Volta a Omã, é outro ponto de destaque.

Ao todo, o corredor da Póvoa do Varzim soma 27 vitórias profissionais, a última delas nos Nacionais de 2020, ano em que venceu a etapa inaugural da Volta à Arábia Saudita.

Entre os principais resultados, nota para o título de campeão do mundo, mas também as três Voltas a Suíça ganhas de forma consecutiva, entre 2012 e 2014, bem como três etapas na Volta a França.

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