Hart, vencedor do Giro em 2020, seguia a cinco segundos do colega de equipa britânico Geraint Thomas, líder, e a três do segundo, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), quando foi forçado a abandonar após uma queda a 68 quilómetros da meta, que também apanhou os outros dois ocupantes do pódio.

O ciclista de 28 anos, cujo abandono foi já confirmado pela organização, quedou-se na estrada após a queda e, minutos depois, foi transportado de maca para o interior de uma ambulância, já depois de Thomas e Roglic retomarem a posição no pelotão da 11.ª etapa, de 219 quilómetros entre Camaiore e Tortona.

O português João Almeida (UAE Emirates) era, à partida para esta tirada, o quarto classificado da geral, a 22 segundos da camisola rosa, liderando a classificação da juventude.

A 106.ª edição da corrida, a primeira das grandes voltas no calendário velocipédico, tem sido afetada por casos de covid-19, que afastaram vários candidatos à vitória final, desde logo o campeão do mundo de fundo, o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), que no domingo liderava a prova e teve de se retirar, e também quedas e outros ‘azares’, como do russo Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe) e do equatoriano Jonathan Caicedo (EF Education-Easy Post).

Já hoje, a equipa de Evenepoel anunciou o abandono de outros quatro ciclistas, Jan Hirt, Josef Cerny, Louis Vervaeke e Mattia Cattaneo, com positivos também na AG2R Citroën e na Corratec-Selle Italia hoje comunicados, já depois das saídas de cena de outros nomes de destaque, como o colombiano Rigoberto Urán (EF Education-Easy Post), o suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ) ou o italiano Filippo Ganna (INEOS).