“Se ele quiser continuar a sua carreira na NFL, obviamente é preciso uma equipa que assim o decida. Eu apoio isso, apoiar um clube que tome essa decisão e encorajá-lo a fazer”, disse o comissário, em entrevista à ESPN.

Kaepernick, de 32 anos, não joga na NFL desde o final de 2016, quando, então como futebolista dos San Francisco 49ers, começou a ajoelhar-se antes dos jogos, durante o hino dos Estados Unidos, em protesto contra o racismo.

Em 05 de junho, a NFL divulgou um vídeo no qual Goodell pediu desculpa por não ter feito um bom trabalho ouvindo as queixas dos jogadores em relação a um tratamento racial desigual, mas acabou por ser criticado por não mencionar Kaepernick.

O vídeo foi divulgado depois de muitos jogadores criticarem a Liga por esta não ter condenado a questão do racismo, no seguimento da morte do afro-americano George Floyd, em 25 de maio, quando um polícia lhe pressionou o pescoço durante cerca de nove minutos, impedindo-o de respirar.

“Deveríamos ter ouvido os nossos jogadores mais cedo, incluindo Colin Kaepernick, Eric Reid, Kenny Stills, Malcolm Jenkins e muitos outros que trouxeram este assunto à luz do dia”, justificou o comissário.

Goodell não respondeu em como a Liga reagirá se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuar a criticar os jogadores que se ajoelham durante o hino, e disse que pretende incluir Kaerpernick como uma voz ativa na abordagem das questões sociais.

“Se os seus esforços não estiverem no campo, mas em continuar a trabalhar neste espaço, convidamo-lo a ajudar-nos, a orientar-nos, a ajudar-nos a tomarmos melhores decisões acerca das coisas que precisaram de ser feitas nas nossas comunidades”, acrescentou ainda em relação a Kaepernick.

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