Em março de 2003, Luiz Felipe Scolari lançou na partida aos 62 minutos o jogador que marcaria o golo da vitória num amigável entre Portugal e Brasil, disputado no antigo estádio das Antas, casa do Futebol Clube do Porto. O nome do jogador? Deco. O terceiro jogador naturalizado a vestir a camisola da seleção nacional, depois Lúcio Soares e Celso; o primeiro a marcar na estreia.

As estreias graciosas voltaram a repetir-se. Em 2007 foi Makukula, à data jogador do SL Benfica, que abriu o marcador no Cazaquistão - Portugal, a contar para a qualificação para o Euro 2008, em 2010 foi Liedson, avançado do Sporting CP, que saltou do banco para garantir o empate num encontro frente à Dinamarca de qualificação para o Mundial de 2010. Hoje, foi a vez de Otávio.

Corria o minuto 25 do jogo entre Portugal e Qatar, amigável disputado na Hungria, quando Otávio saltou mais alto que todos os defesas que o rodeavam e respondeu da melhor forma a um cruzamento de Gonçalo Guedes.

O médio do FC Porto, nascido no Brasil, juntou-se assim ao lote de jogadores naturalizados que se estrearam pela seleção a marcar, um grupo onde, nas escolhas mais recentes, apenas Dyego Sousa que, em 22 de março de 2019, foi opção no desafio frente à Ucrânia (0-0), no apuramento para o Euro2020, falhou em entrar.

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