“Já dissemos publicamente e confirmamos que vamos manter a nossa marca na Fórmula 1”, afirmou Clotilde Delbos, numa videoconferência com analistas, na qual foi abordado o plano de redução de custos empresa, que ronda os dois mil milhões de euros.
A diretora-geral da Renault considerou que as alterações ao regulamento de competições, anunciadas há meses pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), e que devem entrar em vigor em 2021 “são boas para a marca”.
Com o objetivo de reduzir diferenças entre as equipas e tornar as corridas e mais atrativas, a FIA decidiu limitar o ‘plafond’ das despesas anuais das equipas a 132 milhões de euros, em 2021, prevendo uma baixa para 121 milhões até 2025, tendo por base um calendário anual com 21 provas.
A Renault regressou ao Mundial de construtores de Fórmula 1 em 2016, depois de uma ausência de seis anos, e atualmente equipa os seus monolugares e os da McLaren, que no próximo ano passará para a Mercedes.
Atualmente, a marca tem como pilotos o francês Esteban Ocon e o australiano Daniel Ricciardo, que na próxima época representará a McLaren e cujo substituto ainda não foi anunciado.
A pandemia do novo coronavírus suspendeu o arranque da temporada de Fórmula 1, prevista para começar em 15 de março, que teve as 10 primeiras corridas do calendário de 2020, que prometia ser o mais preenchido de sempre, adiadas ou canceladas.
A Fórmula 1 espera começar a temporada em 05 de julho, com o Grande Prémio da Áustria, e uma segunda corrida no domingo seguinte, no mesmo circuito de Spielberg, ambas à porta fechada e com um número limitado de pessoas no ‘paddock’.
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