Para o presidente do organismo, Gianni Infantino, esta auscultação ‘online’ foi o arranque do “mais inclusivo e minucioso processo de consulta que o mundo do futebol jamais viu, numa base global”.
A ideia, controversa e já contestada a vários níveis, é passar a frequência do Mundial de quatro para dois anos a partir de 2028, contrariando uma calendarização que vem desde 1930, para os homens, e desde 1969, para as mulheres.
A partir de Zurique, Infantino, acompanhado por Arsène Wenger, responsável pelo Desenvolvimento Global do Futebol, e Jill Eliss, que lidera o Grupo Técnico para o Futebol Feminino, fez uma apresentação detalhada dos novos projetos da FIFA.
Uma outra ideia na mesa é alterar o calendário das fases de qualificação, para minorar as viagens, com janelas de jogos mais alargadas em agosto, setembro e outubro.
Para o futebol jovem, a FIFA apresenta dois cenários: um torneio sub-17 anual para 48 equipas e um torneio bienal sub-20 para 24 equipas, ou então torneios sub-16 e sub-18 anuais para 48 equipas e um torneio sub-20 bienal para 24 equipas.
“Foi um passo importante no processo de consulta, que deu aos membros do Conselho da FIFA e aos mais de 200 associados a possibilidade de fazerem propostas, formular perguntas e debater questões de forma aberta e transparente”, sintetizou Infantino.
“Teremos oportunidade de dar forma à história do futebol, olhar em frente, aprender com o passado e desenhar o futuro, porque a nossa visão é fazer com que o futebol seja verdadeiramente global. Mas só faremos mudanças se isso beneficiar todos Se assim não for, não há razão para mudar, se o mundo global do futebol não ficar melhor. Estamos conscientes dos diferentes riscos que isto acarreta”, disse ainda.
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