Entre as 31 ligas europeias analisadas pelo estudo, a portuguesa é a segunda em que os jogadores estrangeiros tem maior peso na composição dos plantéis, com um total de 63,6%, apenas superada pela cipriota, com 66,8%.

Portugal supera por pouco o campeonato turco, em que os futebolistas estrangeiros representam 62,4% do total, enquanto no extremo oposto está a liga sérvia, com apenas 14,8% de jogadores oriundos de outros países.

O CIES apurou que são nove as ligas europeias com uma percentagem superior a 50% de estrangeiros, entre as quais três das chamadas ‘cinco grandes': Alemanha (50,2%), Inglaterra (57,9%) e Itália (58%).

O estudo demonstra ainda que os clubes da I Liga são também os que aproveitam menos os atletas provenientes dos escalões de formação, com um total de 9,1%, registo apenas superior aos que se verificam na Turquia (8,7%) e na Itália (8,9%).

Em contraponto, surge a Dinamarca como o país que mais recorre aos jogadores formados localmente, com 27,4%.