“O jogo da Bélgica já foi. Foi muito bonito, mas não vale de nada se na terça-feira não fizermos o que nos compete. A equipa da Islândia é muito forte fisicamente, com jogadoras muito altas. Estamos à espera de um jogo muito, muito difícil. Estamos à espera de dificuldades em todos os momentos do jogo, mas certamente a questão física vai ser um fator que pode diferenciar, mas até acho que não vai, porque vamos usar tudo o que temos para tentar ultrapassar esse obstáculo”, lançou a defesa, em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
A equipa treinou na manhã de hoje, no relvado do Hotel Open Village, em Guimarães, repetindo a ‘dose’ no domingo, antes do treino oficial em Paços de Ferreira, na véspera do jogo de terça-feira frente às islandesas.
“A nossa seleção joga bem com a bola no pé, e isso pode ser um fator que pode favorecer-nos em jogos contra equipas mais físicas. Quanto ao resto, estarmos no ‘playoff’ já é motivação suficiente. Podemos fazer o que ainda não foi feito. Isso é a maior motivação que podemos ter”, realçou Joana Marchão.
O facto de o jogo se realizar mais uma vez em Portugal é outro fator que pode ajudar a seleção nacional, segundo a internacional lusa.
“[Frente à Bélgica] Foi muito importante o apoio dos adeptos. Fizemos o golo nos últimos minutos com o apoio deles. Queremos agradecer a todos os que estiveram em Vizela e esperar que venham novamente apoiar-nos em Paços de Ferreira para nos levarem à vitória mais uma vez”, rematou.
Se vencer a Islândia, Portugal qualifica-se para o Mundial, caso esteja entre as duas melhores seleções das três que se apuram via ‘play-off’ da UEFA.
Se for a pior das três apuradas, a equipa das ‘quinas’ segue para um ‘play-off’ intercontinental, na Nova Zelândia, para lutar pelas derradeiras três vagas com China Taipé, Tailândia, Camarões, Senegal, Papua Nova Guiné, Haiti, Panamá, Chile e Paraguai.
A fase final do Campeonato do Mundo será realizada na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto de 2023.
Comentários