O Rio recebe mais de 4 mil atletas nos maiores Jogos Paralímpicos de sempre. O desafio é manter a qualidade dos jogos de Londres apesar dos cortes financeiros.

Foram vários os problemas que ensombraram a organização dos Jogos Paralímpicos, sobretudo a nível financeiro. Os cortes tiveram efeito a vários níveis; das condições de receção dos atletas ao número de voluntários que é de apenas 15 mil, menos de metade dos 40 mil dos Olímpicos.

A audiência global destes Jogos Paralímpicos deverá ser recorde. Espera-se que quatro mil milhões de pessoas assistam aos jogos, com mais de 150 países a darem cobertura a este evento.

Na cerimónia de abertura no estádio do Maracanã gritou-se novamente "Fora Temer". Michel Temer, que assumiu o poder após Dilma Rousseff ter sido destituída, já tinha sido alvo de protestos na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, no passado mês de agosto.

A comitiva portuguesa foi uma das mais aplaudidas da noite.

O presidente da câmara do Rio de Janeiro, Eduardo Pais, admite que o evento esteve em risco por falta de verbas, mas nunca desistiu de organizar os Jogos e mostrou a disponibilidade da câmara para ajudar com a injeção de verbas. Eduardo Pais dizia em agosto que “seria uma vergonha para o Brasil, para o desporto paralímpico e para as pessoas com deficiência os Jogos Paralímpicos não se realizarem".

O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, não marcou presença na cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio2016, anunciou o presidente do Comité Paralímpico Internacional (IPC). Thomas Bach vai estar presente nas cerimónias fúnebres do antigo presidente alemão Walter Scheel, que morreu em Berlim aos 97 anos, a 24 de Agosto. É a primeira vez desde 1984 que um presidente do COI não está presente na cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos.

Os jogos paralímpicos decorrem até 18 de setembro e vão atribuir 526 medalhas de ouro em 23 modalidades.