De acordo com as fontes da agência espanhola, o mesmo tribunal será o responsável por investigar a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Madrid contra o futebolista português Cristiano Ronaldo, acusado de ter de forma “consciente”, criado uma sociedade para defraudar o fisco espanhol em 14,7 ME.
No que respeita ao futebolista internacional colombiano, o atual jogador do Mónaco e ex-jogador do FC Porto foi acusado de uma fraude fiscal no valor de 5,66 milhões de euros, em 2012 e 2013, quando atuava no Atlético de Madrid.
O Ministério Público de Madrid também acusou o português Fábio Coentrão, companheiro de equipa de Cristiano Ronaldo no Real Madrid, de ter defraudado o fisco espanhol em 1,29 milhões de euros, entre 2012 e 2014.
A Falcao e Coentrão são imputados cinco delitos contra a Fazenda Pública espanhola, tendo em conta os dados recolhidos pelo fisco sobre as suas situações fiscais.
Falcao é acusado de ter criado uma sociedade com o único fim de ocultar à Fazendo Pública espanhola as receitas geradas em Espanha pelos seus direitos de imagem obtidos em 2012 e 2013 — 822.609 e 4.839.253 euros, respetivamente -, valores que também não foram declarados fora de Espanha.
Antes, o argentino Ángel Di Maria e o português Ricardo Carvalho, ambos ex-jogadores do Real Madrid, também foram acusados de alegados delitos fiscais, sendo que Jorge Medes, dono da Gestifute, representa todos os futebolistas.
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