O jogador catalão, Marc Bartra, que ficou ferido na sequência das explosões contra o autocarro dos alemães do Borussia Dortmund, “está bem, apesar das circunstâncias”, e vai, já esta noite, apoiar a sua equipa, se bem que ainda não se vá deslocar ao estádio.
A notícia é dada é dada pelo emblema alemão, num tweet publicado na conta oficial do clube: "MarcBartra está bem, apesar das circunstâncias. Ele vai apoiar-nos hoje através da televisão, embora fique de fora do estádio. Façam figas!"
Depois do clube, o jogador também falou a todos os adeptos e aos que deixaram mensagens de carinho depois do incidente da noite passada: "Olá a todos! Como podem ver, estou muito melhor, muito obrigada a todos pelas mensagens de apoio! Toda a minha força para os meus companheiros, adeptos e todo o Borussia Dortmund para o jogo desta noite!", escreveu o central no Facabook.
Esta quarta-feira o presidente do Borussia Dortmund, Reinhard Rauball, em conferência de imprensa, disse que a intervenção cirúrgica ao pulso direito de Marc Bartra "correu bem".
O atleta catalão, que viajava no último banco do autocarro, ficou ferido com os estilhaços do vidro traseiro, que partiu com as detonações.
Três explosões atingiram na terça-feira o autocarro do Borussia Dortmund, quando a equipa se dirigia para o seu estádio, o Signal Iduna Park, para defrontar os franceses do Mónaco, orientado pelo português Leonardo Jardim, na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
O jogo acabou por ser adiado para as 17:45 (horas de Lisboa) de hoje, dia em que equipa germânica já realizou um treino.
No final da sessão de treino, Hans-Joachim Watzke, diretor executivo do clube, garantiu no Twitter que a equipa não cederá ao terrorismo.
“Pedi à equipa no balneário que mostre à sociedade que não cederemos ao terrorismo”, escreveu Watzke no conta de Twitter do clube.
Já esta quarta-feira, o Ministério Público alemão apresentou novas conclusões referentes à investigação em curso. Há dois suspeitos, islamitas, sendo que um deles foi detido. As autoridades estão a tratar o caso como um ataque de ´jihadista` islâmicos.
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