O holandês concluiu as 53 voltas em 1:27.25,770 horas e deixou Hamilton a 2,904 segundos e o mexicano Sérgio Perez (Red Bull) na terceira posição, a 8,811s, somando o 13.º triunfo da carreira, terceiro esta temporada, depois de ter ganho em Itália e em Monte Carlo, fazendo o pleno (‘pole', vitória e volta mais rápida) pela primeira vez na sua carreira.
Verstappen, que chegava a esta corrida com quatro pontos de vantagem sobre Hamilton, partiu da ‘pole position', mas teve de sair de pista na primeira curva para evitar um pião.
O britânico aproveitou para saltar para a liderança, que manteve até à primeira paragem para troca de pneus.
Hamilton parou mais tarde do que o holandês, mas acabou por sair para a pista na terceira posição, atrás de Pérez (que ainda não tinha parado) e de Verstappen, que aguentou a vantagem na travagem para a primeira curva.
Os Red Bull demonstraram sempre um ritmo superior, e isso ficou demonstrado com o que aconteceu no final da prova.
Com os pneus a desgastarem-se mais do que o previsto, Verstappen optou por voltar a parar e montar novamente pneus médios enquanto Hamilton ficou em pista com os pneus duros que teriam de durar quase 30 voltas.
Verstappen foi recuperando terreno, passou pelo finlandês Valtteri Bottas (Mercedes), que fazia de guarda-costas do companheiro de equipa, chegando à traseira de Hamilton com cinco segundos de atraso e nove voltas para cumprir.
Foi o suficiente para apanhar o campeão do mundo e consumar uma ultrapassagem sem espinhas na penúltima das 53 voltas da corrida.
Pela primeira vez desde 2013, a Red Bull somou três vitórias consecutivas (duas de Verstappen e uma de Pérez) e destapa fragilidades que a Mercedes ainda não conhecia desde o início da era híbrida, em 2014.
Com estes resultados, Verstappen alargou a vantagem no comando do campeonato, chegando aos 131 pontos, contra os 119 de Hamilton, até porque somou um ponto extra por ter feito a volta mais rápida da corrida, na volta 35, rodando em 1.36,404 minutos.
Sérgio Pérez é, agora, o terceiro, com 84 pontos, e o britânico Lando Norris (McLaren) o quarto, com 76.
Quem surpreendeu pela negativa foi a Ferrari, que ficou com os dois carros fora dos pontos.
O espanhol Carlos Sainz foi 11.º e o monegasco Charles Leclerc 16.º, a uma volta do vencedor, numa corrida em que os carros italianos parecem ter sido afetados pelas novas regras de utilização dos pneus, que visam impedir as equipas de baixar as pressões além dos limites permitidos.
A Red Bull lidera, também, o Mundial de Construtores, com 215 pontos. A Mercedes tem 178, a Mclaren 110 e a Ferrari 94.
A próxima corrida é o Grande Prémio da Estíria (Áustria), no domingo.
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