Dois golos do ‘estelar’ avançado Kylian Mbappé proporcionaram uma tangencial vitória francesa sobre a Dinamarca, por 2-1, e a provável conquista do Grupo D, no qual a Austrália ‘saltou’ do último para o segundo lugar – que também vale um lugar nos oitavos de final -, ao impor-se por 1-0 à Tunísia.

A Argentina, campeã mundial em 1978 e 1986, também passou a respirar melhor depois do triunfo por 2-0 sobre o México, na segunda jornada do Grupo C, ascendendo à segunda posição, a um ponto da Polónia, que desalojou a Arábia Saudita da liderança, ao impor-se também por 2-0.

A França continua a demonstrar capacidade de reeditar as proezas dos Mundiais de 1998, em casa, e 2018, na Rússia, nos quais se sagrou campeã, e, depois de ter goleado a Austrália por 4-1 na estreia, voltou a hoje a impor-se, com mais dificuldade, à Dinamarca.

Mbappé ‘bisou’, aos 61 e 86 minutos, e igualou o equatoriano Enner Valência no comando na lista de melhores marcadores do torneio, ambos com três remates certeiros, tendo o defesa Andreas Christensen marcado o golo insuficiente dos dinamarqueses, aos 68.

Os gauleses quebraram uma ‘maldição’ recente, que afetou os três últimos campeões mundiais, incapazes de ultrapassar a fase de grupos na edição em que defendiam o título. Foi assim com a Itália, em 2010, a Espanha, em 2014, e a Alemanha, em 2018.

Um tento do avançado Mitchell Duke, aos 23 minutos, bastou para a Austrália bater a Tunísia, que tinha empatado 0-0 na ronda inaugural com a Dinamarca, preparando-se para lutar pela segunda presença nos ‘oitavos’ com a seleção europeia, na última jornada.

A França, que defronta na quarta-feira a Tunísia, manteve-se firme no topo do agrupamento, com o pleno de seis pontos, mais três do que a Austrália, enquanto os africanos – que parecem condenados à eliminação – e a Dinamarca totalizam apenas um.

Na ‘poule’ C, depois de ter provocado escândalo ao vencer a Argentina por 2-1 na ronda de abertura, a Arábia Saudita ‘desceu à terra’ e ao terceiro lugar, ao perder por 2-0 com a Polónia, que beneficiou da inspiração do avançado Robert Lewandowski e do guarda-redes Szczesny.

O goleador polaco, que tinha desperdiçado um penálti na estreia, ante o México (0-0), assistiu Piotr Zielinski para o golo inaugural, aos 39 minutos, e fechou a contagem, estreando-se a marcar em Mundiais, aos 82, ao passo que Szczesny defendeu pelo meio uma grande penalidade de Salem Al Dawsari, aos 45+1.

Na Argentina, que seria eliminada em caso de derrota com o México, também apelou ao seu jogador mais influente, o ‘astro’ Lionel Messi, que inaugurou o marcador com um colocado remate de fora da área, aos 64 minutos, e assistiu o suplente Enzo Fernández para outra ‘bomba’, aos 87.

Messi, assim como o português Cristiano Ronaldo, o alemão Lothar Matthäus e os mexicanos Antonio Carbajal e Rafael Márquez, receberam a companhia de Andrés Guardado, que elevou para três o número de jogadores mexicanos a disputarem jogos em cinco fases finais do Mundial, apesar de ter saído lesionado antes do intervalo.

A fase final do Mundial2022 de futebol, no qual Portugal se estreou na quinta-feira com uma vitória por 3-2 sobre o Gana, teve início no domingo e termina em 18 de dezembro, no Qatar.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.