Cristiano Ronaldo foi o senhor Liga dos Campeões: conquistou o troféu pela terceira vez consecutiva e foi o melhor marcador da liga milionária. Messi brilhou dentro de Espanha ao ser decisivo na conquista da Taça do Rei e da La Liga pelo FC Barcelona. Mas ninguém pode esquecer Neymar, que depois de uma época pintada de negro no Paris Saint-Germain, devido a uma lesão que o tirou para fora dos relvados durante largos meses, pode ter na Rússia o seu trampolim para regressar ao púlpito.

Não há contas definidas sobre para quem pode ir o troféu, mas o Mundial pode ajudar. Ajudou em 2006, ano em que Fabio Cannavaro recebeu o troféu embalado pela conquista do Campeonato do Mundo pela seleção de Itália. Agora, em 2018, será na Rússia que se vai definir o fim ou a continuidade da era Ronaldo/Messi.

Depois das estreias, como estão as contas?

Cristiano Ronaldo vai à frente, pois claro. O capitão da seleção portuguesa foi baluarte da resistência lusa perante a Espanha, uma das seleções favoritas a levantar o troféu de campeão mundial. Os três golos de Ronaldo fazem dele, até ao momento, o melhor marcador da competição e autor de um dos momentos mais intensos destes primeiros dias do Mundial: o golo de livre, já perto do 90 minutos. A internet ainda não se cansou e o golo do jogador do Real Madrid ainda continuar a ecoar nos feeds das redes sociais com novas reações e com novos momentos.

Lionel Messi teve uma estreia amarga. Perante uma Islândia assumidamente muito defensiva e muito compacta, o 10 do Barcelona não teve margem para aplicar a sua arte como tão bem sabe. Com a partida empatada a uma bola, teve a hipótese de se redimir da marca de grande penalidade, mas foi impedido de celebrar o golo devido a uma grande defesa do guarda-redes islandês Hannes Halldórsson que teve certamente um dos momentos da sua vida.

Neymar foi o último dos três a entrar em campo e tinha a pressão do lado dele. Aliás, quando se é um jogador como Neymar tem-se sempre a pressão do nosso lado. Depois de um jogo apagado com demasiadas fintas e dribles inconsequentes, o brasileiro do PSG liderou a ofensiva desesperada da canarinha em busca da vitória nos últimos minutos. Não foi um jogo brilhante, mas com atitude no momento decisivo. Só teve um problema, foi inconsequente, e quando se é Neymar, Messi ou Cristiano há que ser sempre um definidor do jogo.

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