Em comunicado, a NFL confirma ter estado em contato com os advogados dos dois atletas nos últimos meses, sendo que as partes chegaram a um entendimento, embora ainda “dependente de um acordo de confidencialidade”.

De acordo com a imprensa especializada nos Estados Unidos, a NFL acordou pagar entre 70 a 80 milhões de dólares aos jogadores.

Kaepernick e Reid tinham processado a NFL, alegando que foram afastados da atividade por causa dos protestos durante o hino nacional norte-americano antes dos jogos, quando ambos representavam os San Francisco 49ers.

Em 2016, Kaepernick viu-se envolvido numa enorme polémica ao decidir ajoelhar-se durante o hino nacional dos Estados Unidos, tocado antes de todos os jogos da NFL, em protesto contra a brutalidade policial no país contra a população negra.

“Não me vou levantar para saudar um bandeira de um país que oprime os negros e as pessoas de cor”, afirmou, na altura, o ‘quarterback’ Kaepernick.

Colin Kaepernick não joga na liga desde esse ano, enquanto Eric Reid falhou três jogos na última época, antes de se mudar para os Carolina Panthers.

Após ficar na reserva da equipa, Kaepernick optou por encerrar seu o vínculo com os 49ers em março de 2017 e nunca mais voltou a jogar na NFL, apesar do ótimo currículo.

Em 2017, vários outros jogadores da NFL ajoelharam-se durante o hino norte-americano em protesto contra a violência policial e desigualdade social e racial no país.

A iniciativa de ajoelhar ou sentar durante o hino partiu de Colin Kaepernick e chegou a ser criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pediu aos adeptos para deixarem de comparecer em jogos onde o protesto aconteça.