O ‘capitão’ da equipa das ‘quinas’, que tem sido suplente utilizado nos ingleses do Manchester United, pelo qual ainda não marcou qualquer golo na presente época, continua a merecer a confiança de Fernando Santos.
“Logo vai ser titular no jogo com o Sheriff [para a Liga Europa]. Tenho tido a atenção com ele, e com todos, se jogam ou não jogam, o que está a acontecer. Penso que aqui ninguém tem dúvidas de que [o Cristiano Ronaldo] continua a ser muito importante para seleção”, justificou o selecionador luso, após anunciar o lote de 26 convocados.
Portugal vai defrontar a República Checa, em Praga, no dia 24 de setembro, concluindo a fase de qualificação da Liga das Nações no dia 27, diante da Espanha, em Braga, com a chamada do central Tiago Djaló a destacar-se.
O técnico explicou que a escolha está relacionada com a indisponibilidade de João Cancelo para o primeiro jogo com os checos, devido a castigo.
“O Djaló não é uma novidade, já esteve aqui connosco. É um jogador titularíssimo [no Lille] e tem uma característica importante para este jogo também, por causa da questão do Cancelo. Ia ficar só com um jogador [Diogo Dalot] para a lateral direita [contra os checos]. Tendo grande qualidade, tem essa possibilidade de jogar várias posições, que nesta convocatória é muito importante”, argumentou.
Além de Djaló, Fernando Santos efetuou outras cinco alterações, fazendo regressar os defesas Rúben Dias, o médio João Mário e os avançados Pedro Neto, João Félix e Rafa, em detrimento de David Carmo, Domingos Duarte, João Moutinho, Otávio, que foi dado como inapto, André Silva e Gonçalo Guedes.
Elaborar uma lista com os 26 melhores foi “verdadeiramente difícil”, segundo o selecionador, que enumerou vários nomes que poderiam constar no lote, casos de “Florentino, Pedro Gonçalves, Francisco Trincão, António Silva e Vitinha [do Sporting de Braga]”.
A pouco mais de dois meses do Mundial no Qatar (20 de novembro a 18 de dezembo], Fernando Santos disse que essa é “uma questão que vem depois”, mas deixou claro que está “atento” e que vai “tentar ser justo” na convocatória.
“Não vou responder a questões do Mundial porque isto é para a Liga das Nações. A questão do Mundial vem depois. Há muitos que mostram que têm capacidade, que podem chegar à seleção, e nós estamos todos atentos. Quem vai dizer quem vai ao Mundial depois sou eu, mas depende muitos dos jogadores também. O mês de outubro vai ser muito decisivo para isso”, finalizou.
Após concluídas quatro jornadas, os lusos estão no segundo posto do Grupo A2, com sete pontos, depois de terem superado a Suíça (4-0) e a República Checa (2-0), em Lisboa, empatado em Sevilha, com a Espanha (1-1), e perdido em Genebra, perante os helvéticos (1-0).
A Espanha é quem lidera a ‘poule’, com oito pontos, enquanto a República Checa é terceira, com quatro, e a Suíça a última, com três.
A formação das ‘quinas’, vencedora da primeira edição da Liga das Nações, em 2019, precisa de vencer o agrupamento para chegar à ‘final four’ da terceira edição, sendo que a segunda foi conquistada pela França, numa final com a Espanha, em 2021.
Os quatro vencedores dos grupos da Liga A qualificam-se para a fase final, que inclui meias-finais, final e partida de atribuição do terceiro lugar. A ‘final four’ da terceira edição da prova será realizada em junho de 2023.
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