Roberto Martínez explicou que já existiram algumas surpresas durante a competição e que esse facto se deve à crença de todas as formações em conseguir um bom resultado.
“Todas as equipas do Euro jogam com personalidade e acreditam que podem ganhar, e depois são pequenos detalhes que decidem. Com a Eslovénia, será o mesmo. É uma equipa organizada e competitiva, e nós temos de estar ao melhor nível”, salientou.
O selecionador defendeu que a equipa lusa está “fresca e pronta” para o duelo de segunda-feira, referindo que esta partida é diferente do jogo particular que Portugal perdeu frente aos eslovenos (2-0) em março, na visita a Liubliana.
“É um jogo diferente, não é amigável. Está pela primeira vez nos oitavos, mas a essência da Eslovénia é a mesma. Joga como um clube, com grande sincronização defensiva, podem estar muito tempo sem bola, mas depois são perigosos. No Euro não sofreram golos de bola corrida”, destacou.
Martínez explicou que a formação eslovena não precisa de muitos toques para criar perigo, destacando a qualidade dos avançados Sporar, que já alinhou no campeonato português, no Sporting e no Sporting de Braga, e Sesko.
“Uma equipa que gosta de jogar sem bola tem de defender bem. Não precisa de muitos toques ou de ter muita posse para criar perigo. Se a Eslovénia marcar, torna-se muito mais difícil”, alertou.
O selecionador abordou ainda a derrota com a Geórgia (2-0), no fecho da fase de grupos, referindo que tem de se perceber que Portugal já tinha garantido o apuramento e o primeiro lugar do grupo.
“O resultado final e imagem não é o que queremos, mas tem de ser visto numa altura em que tínhamos seis pontos e o primeiro lugar. Agora é olhar para a frente e precisamos ter a lição aprendida do jogo da Geórgia: no Europeu, é importante o que nós podemos fazer”, concluiu.
Nos ‘oitavos’, Portugal, vencedor do Grupo F, vai enfrentar a Eslovénia, que terminou em terceiro o Grupo C, em jogo agendado para as 21:00 locais (20:00 em Lisboa) de segunda-feira e que terá arbitragem do italiano Daniele Orsato.
por António João Oliveira e Luís Garoupa, enviados da agência Lusa
Comentários