“A condição [clínica] de Amy Pieters alterou-se. Ela está consciente. Isto significa que consegue comunicar ligeiramente, de forma não verbal. Amy reconhece pessoas, entende aquilo que lhe é dito e é capaz de realizar mais e mais tarefas”, lê-se no comunicado da formação dos Países Baixos.
A nota esclarece que os médicos não conseguem ainda determinar “quais as sequelas residuais e as capacidades remanescentes” que a ciclista terá na sequência das lesões cerebrais que sofreu.
Pieters caiu, em 23 de dezembro passado, quando estava concentrada com a equipa de pista neerlandesa na região de Calpe, a norte de Alicante (Espanha), com a queda a ser provocada por toques entre as bicicletas das corredoras.
A ciclista, de 30 anos, foi submetida a intervenção cirúrgica para aliviar a pressão sobre o cérebro, tendo sido colocada em coma, no hospital de Alicante.
Em 06 de janeiro, Amy Pieters foi levada para um hospital nos Países Baixos, e, segundo o comunicado de hoje da sua equipa, desde meados de fevereiro tem seguido “um programa especializado intensivo de neurorreabilitação”.
A corredora neerlandesa é uma especialista de provas de pista, tendo sido três vezes campeã do mundo de madison. Foi também campeã europeia de estrada em 2019.
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