Em causa está a anulação em 2012 do castigo por doping aplicado a Heras, por três vezes vencedor da Volta a Espanha, tendo ainda sido desclassificado após o triunfo em 2005, após análise positiva, por parte da Federação Espanhola de Ciclismo, que o Supremo confirmou.

O Supremo decidiu que a suspensão por dois anos aplicada ao ex-ciclista, que ditou a sua retirada prematura, com base numa análise positiva à EPO na Volta a Espanha, em 2005, não estava em conformidade com a lei, porque várias irregularidades foram cometidas na prática de análise.

Roberto Heras, que recorreu para o Tribunal de uma compensação financeira de 724 mil euros por prejuízo na sua carreira, conta no seu palmarés com as vitórias na Volta à Espanha em 2000, 2003 e 2004 e com duas etapas na Volta à França e na Volta a Itália.