“O plano de hoje era tentar entrar em fuga e, sim, o objetivo era disputar a etapa comigo ou com outro colega de equipa”, revelou o corredor de Pegões Velhos, de 29 anos.
Aniversariante do dia, Guerreiro integrou a fuga que se formou logo nos quilómetros iniciais dos 144,9 entre Tarbes e Cauterets-Cambasque, onde a meta coincidia com uma contagem de montanha de primeira categoria, à qual os ciclistas chegaram já depois de terem passado os ‘míticos’ Aspin e Tourmalet.
“Saio com mais confiança para as próximas etapas, e contente porque a forma está a chegar depois de dois meses de árduo trabalho a preparar o Tour”, assumiu, em declarações à Lusa, depois de ter sido quarto na sexta etapa, a 02.06 minutos do vencedor, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).
O português aproveitou a presença na fuga para somar pontos para a classificação da montanha, chegando a sprintar no Aspin e no Tourmalet.
“Podia sprintar pelos pontos da montanha, mas, sobretudo, com objetivo de fazer bem a última montanha. O objetivo máximo é vencer uma etapa daqui para a frente, mas se mais algo vier, é sempre bem-vindo”, assumiu aquele que foi o vencedor da classificação da montanha no Giro2020, edição em que também ganhou uma etapa.
Com o quarto lugar na tirada de hoje, Guerreiro subiu 11 postos na geral e fecha agora o top 30 da 110.ª edição da ‘Grande Boucle’.
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