Aos 26 anos, o ciclista natural de Vila Nova de Gaia tem nova oportunidade de se mostrar num Mundial de elite, depois de no ano passado ter conseguido o 10.º lugar, em Roubaix.
O irmão gémeo de Ivo Oliveira, outro dos cinco convocados de Portugal na prova, foi campeão europeu no scratch em 2021 e soma mais duas pratas e dois bronzes em campeonatos da Europa, mas ‘falta’ um pódio em Mundiais da máxima categoria.
Em juniores, o ciclista gaiense de 26 anos conseguiu dois terceiros lugares em campeonatos do mundo, ambos em Gwangmyeong2014, procurando fechar a época com chave de ouro, tendo ainda o madison para competir, ao lado do irmão, no fecho da competição.
O scratch, cuja final masculina está marcada para as 19:49 de Lisboa, é uma corrida de 15 quilómetros, para o pelotão masculino (no feminino são 10), e é a mais simples de descrever no que à pista diz respeito: o primeiro ciclista a cortar a meta é o vencedor, sem outras formas de pontuar.
Na quarta-feira, na abertura dos Mundiais em Saint-Quentin-en-Yvelines, a olímpica Maria Martins estreou a participação portuguesa com um 12.º lugar nesta corrida.
Por seu lado, Daniela Campos chega a estes Mundiais como a mais jovem do quinteto luso, ainda que traga credenciais na eliminação, disciplina que hoje enfrenta pelas 18:57.
A jovem de 20 anos foi campeã europeia júnior em 2020, em Itália, e já este ano, em Anadia, conseguiu o bronze também na eliminação, mas já no escalão sub-23, tendo hoje novo passo no crescimento como ‘pistard’.
Portugal está representado em Saint-Quentin-en-Yvelines por Ivo Oliveira, Rui Oliveira, João Matias, Maria Martins e Daniela Campos, num Campeonato do Mundo que decorre até domingo no mesmo velódromo que vai acolher a especialidade nos Jogos Olímpicos Paris2024.
Programa dos portugueses para quinta-feira, 13 out:
Eliminação — corrida feminina (final), 18:57 — Daniela Campos.
Scratch — corrida masculina (final), 19:49 — Rui Oliveira.
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