Portugal foi finalista vencido em 2017, frente ao Japão, e terceiro classificado no ano passado, depois de perder para as Ilhas Fiji na fase de grupos, e chega agora ao Brasil com a ambição de fazer história e, a partir de terça-feira, qualificar-se para o Campeonato do Mundo de 2020.

"Pode ser um objetivo algo ambicioso, mas tendo em conta o nosso grupo e a qualidade dos nossos jogadores, é mesmo do título que estamos a falar", assumiu à Lusa o selecionador português, Luís Pissarra.

O técnico tricampeão europeu do escalão sustenta a ambição no grupo "unido e forte" que tem à sua disposição e refere que o discurso dos jogadores é de "determinação", mas lembra que Portugal vai ter de "mostrar dentro de campo" que as suas aspirações são legítimas.

"Vamos jogar contra adversários do ‘Tier 2’ e pelo legado que deixámos nos últimos dois anos já não beneficiamos do fator surpresa, mas por outro lado os nossos adversários também já nos respeitam de outra forma", analisou o antigo internacional português.

Nesse capítulo, Portugal defronta Hong Kong no dia 9 de julho (23 horas em Lisboa), o Canadá no dia 13 (21 horas) e Tonga no dia 17 (18 horas), sendo o adversário de dia 21 determinado pela classificação que a seleção portuguesa conseguir no Grupo B.

Na análise de Pissarra, a seleção do Pacífico Sul será o "maior obstáculo" pela "tradição" e o seu jogo "muito físico", mas também os canadianos, apesar de terem perdido os últimos três jogos por "diferenças mínimas" com Portugal, "estão a jogar melhor", enquanto os asiáticos "vêm frescos e sem nada a perder".

Esta é a quinta participação de Portugal neste ‘Mundial B’, depois das presenças em 2013 (6.º lugar), 2015 (7.º lugar), 2017 (2.º lugar) e 2018 (3.º lugar).