“Eu, como tantos outros, sou totalmente contra a Superliga. Mas hoje devo dizer que estou extremamente orgulhoso de trabalhar no futebol. Porque o futebol mostrou que o que importa não é o dinheiro, mas sim os adeptos e quem ama e pratica este desporto”, afirmou hoje Paulo Fonseca, na conferência de imprensa de antevisão do embate de quinta-feira com a Atalanta, para a liga italiana.

AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram no domingo a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.

A competição deveria ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores — apesar de só terem sido revelados 12 — e outros cinco, qualificados anualmente.

“A verdade é que o futebol mostrou que pode sobreviver e que sabe adaptar-se. Não estamos a jogar exatamente como gostaríamos, porque queremos os nossos adeptos connosco, mas estamos a fazer o que é necessário para continuar”, disse o treinador de 48 anos.

Entretanto, a UEFA avisou que iria excluir todos os clubes que integrassem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.

Algumas horas depois, após sofrerem grande contestação dos adeptos e críticas do primeiro-ministro Boris Johnson, os seis clubes ingleses anunciaram a saída do projeto, e já hoje Atlético de Madrid e Inter de Milão fizeram o mesmo.

No projeto, menos de 48 horas após o anúncio da sua criação, mantêm-se o Real Madrid, FC Barcelona, Juventus e AC Milan.

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