O vimaranense e 39.º do ‘ranking’ mundial vai defrontar no primeiro encontro o jovem Bublik (171.º do circuito ATP), de 21 anos, naquele que será o primeiro embate entre ambos, na sexta-feira, no ‘court indoor’ de piso rápido do National Tennis Center.
“A responsabilidade é sempre a mesma, já estou habituado a abrir as eliminatórias. Vou fazer o trabalho de casa com a equipa técnica para poder conhecer um pouco mais o meu adversário e vou dar, como sempre, o meu melhor. Vou tentar jogar bom ténis, que é sempre importante, vencer e ajudar Portugal a alcançar o Grupo Mundial”, afirmou João Sousa, em declarações à agência Lusa.
Após a estreia do minhoto na sexta-feira às 14:00 locais (08:00 em Lisboa), Pedro Sousa, número 101 da hierarquia, vai disputar o segundo encontro Mikhail Kukushkin (55.º ATP), o jogador mais credenciado da equipa anfitriã, que anteviu “uma eliminatória difícil” com uma equipa portuguesa composta por “bons jogadores” e liderada por “João Sousa, um jogador de topo do ténis mundial”.
Para o encontro de pares, no sábado, o capitão Rui Machado optou por manter a dupla que disputou as últimas eliminatórias da Taça Davis, João Sousa e Gastão Elias, e que tem treinado nos últimos dias na superfície escolhida pelo Cazaquistão para este duelo que apurará a equipa vencedora para a final da Taça Davis, entre 18 e 24 de novembro, em Madrid. O desafio será diante Aleksandr Nedovyesov e Timur Khabibulin.
“É o par que estávamos à espera. Estamos ainda muito focados nos singulares do primeiro dia, mas vamos trabalhar até sábado para preparar melhor os pares. Temos preparado a nossa dupla, mas agora vamos preparar o nosso par tendo em conta os adversários que já sabemos quem são”, explicou Rui Machado.
Apesar do teórico favoritismo do Cazaquistão, por jogar na superfície preferida e em casa, o capitão português mostrou-se confiante e até apontou algumas vantagens encontradas em Astana.
“Os nossos jogadores estão bastante confortáveis no piso escolhido pelo Cazaquistão, que é teoricamente o que mais gostam, embora eles sejam igualmente bons em terra batida. A bola é a oficial da Federação Portuguesa de Ténis, do US Open e há vários torneios em Portugal, ‘challenger’ e ‘future’, que se disputam com esta mesma bola, que é também a preferida do João Sousa”, revelou.
Rui Machado lembrou a experiência e os “bons resultados do Cazaquistão no Grupo Mundial da Taça Davis”, com cinco presenças nos quartos de final, mas assumiu a confiança na sua equipa e a ambição de fazer “história por Portugal”.
“Estamos motivados e desejamos muito isto [aceder ao Grupo Mundial]. Não vamos dar 100, vamos dar 200% para alcançar o nosso objetivo e estamos confiantes que podemos fazer história. Acredito nos meus jogadores, estamos em boa forma, fizemos uma boa preparação a faremos tudo para vencer esta eliminatória”, avisou em conferência de imprensa, após o sorteio.
Depois do confronto de pares no sábado, agendado para as 12:00 locais (06:00 em Lisboa), seguem-se os restantes dois encontros de singulares. João Sousa vai jogar com Mikhail Kukushkin e Pedro Sousa com Alexander Bublik, caso os capitães mantenham as respetivas equipas.
A seleção vencedora vai juntar-se às já qualificadas Croácia, França, Espanha Estados Unidos, semifinalistas em 2018, e Argentina e Reino Unido, que receberam ‘wild card’, na fase final da Taça Davis que será disputada por 18 nações, enquanto a derrotada volta a competir no Grupo I, da respetiva zona Geográfica, em 2019.
SRYS // JP
Lusa/Fim
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