“O Rio Ave é uma das equipas que melhor joga, que está mais bem organizada. O Benfica vai sentir muitas dificuldades, só um grande Benfica poderá ultrapassar este Rio Ave”, disse Toni.
À margem do Estoril Open em ténis, o ex-futebolista e treinador das ‘águias’ considerou que o Benfica, que tem três pontos de avanço, e o FC Porto vão ter três jogos “de grau de dificuldade muito elevada”.
“É um calendário, na minha opinião, mais difícil para o Benfica. Não que o FC Porto tenha um caminho facilitado (...) Vai implicar do ponto de vista mental, físico e de concentração uma exigência total. Acredito que o Benfica, passando este jogo com o Rio Ave, ficará a ver uma luzinha lá no fundo do túnel”, assumiu.
Toni lembrou ainda que o conjunto portuense teve algumas oportunidades de ultrapassar o Benfica no comando, mas, “em dois jogos, contra o Setúbal e contra o Feirense, o FC Porto não soube ultrapassar os seus adversários para se colocar na liderança”.
“Daí que o Benfica, com algumas exibições menos conseguidas, esteja na liderança. O campeonato é uma prova de regularidade. Dentro dessa regularidade, é só olhar há quantas jornadas o Benfica lidera o campeonato”, afirmou.
Para Toni, o Benfica tem “uma almofada de três pontos que lhe permite ainda ter um percalço de poder empatar um jogo”, mas garantiu que, “obviamente, não há nenhum treinador que prepare os jogos para empatar, prepara para ganhar”.
Sobre as queixas de arbitragem, Toni considerou que “é natural que o FC Porto tenha as suas razões de queixa, mas o Benfica também, o Sporting, o Feirense, o Tondela”.
“Essa não é bem uma forma de olhar para a classificação, embora haja erros ao longo da época que vão beneficiando uns e prejudicando outros. Não trouxe a contabilidade comigo, nem a cartilha, por isso não sei”, disse.
De acordo com o ex-treinador, “a classificação real é o Benfica na frente e o FC Porto a três pontos”.
“E o Sporting perdeu em casa, no jogo com o Benfica [1-1], a possibilidade de, nesta altura, poder estar mais encostado. Pode sentir-se que estas [queixas da arbitragem] são só algumas desculpas ao trajeto feito pelo FC Porto que, em jogos em que teve oportunidade para saltar para a liderança, não o fez”, referiu.
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