Questionado pela agência de notícias France-Presse sobre se era possível existir um cenário que impedisse a realização de Tóquio2020, previsto para arrancar em julho, no Japão, John Coates respondeu: "Não, não é".
O responsável indicou que esta tinha sido a mensagem que o primeiro-ministro do Japão transmitiu ao Presidente dos Estados Unidos há duas ou três semanas e também a que continua a transmitir ao COI.
"Estamos a trabalhar com ele sobre todas as medidas de segurança. Está a avançar", sublinhou Coates.
Em abril, Yoshihide Suga manteve conversações com Joe Biden, durante as quais salientou que o Japão estava a fazer todos os possíveis para conter a pandemia da covid-19 e realizar os jogos "em segurança".
Na sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse ter confiança no Comité Olímpico Internacional, no Japão e na cidade anfitriã Tóquio para fazer as escolhas certas na gestão da pandemia.
Aos jornalistas em Sydney, Coates afirmou: "Passámos o primeiro semestre do ano passado a identificar todos os piores cenários (...) passámos os seis meses seguintes a identificar as medidas para lidar" com a crise sanitária.
Na quinta-feira, os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram um acordo com o COI para fornecer vacinas covid-19 aos atletas e às delegações de todos os países participantes nos Jogos Olímpicos.
"Fizemos um trabalho incrível nos procedimentos para garantir a segurança dos atletas ... que agora são reforçados pelo acesso às vacinas", acrescentou Coates.
Os Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para este ano devido à pandemia de covid-19, decorrem entre 23 de julho e 08 de agosto.
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