A decisão anunciada pelo comité organizador de não permitir a entrada de espetadores estrangeiros é "uma perda em termos de harmonia e diversidade", explicou Mikako Kotani, diretora do Desporto dos Jogos de Tóquio.
A ex-atleta olímpica de natação artística deseja "que os atletas não pensem que existem apenas espetadores japoneses. Os japoneses são hospitaleiros e respeitam o 'fair play', por isso vamos incentivar todos os atletas de forma equitativa".
Esta será a primeira edição das Olimpíadas modernas em que será proibida a entrada de visitantes de outros países. Mas existem algumas exceções a essa regra, como jornalistas ou membros do Comité Olímpico Internacional (COI), mas sob fortes restrições.
Também serão admitidos voluntários que vivem no estrangeiro, considerados "essenciais" pelos organizadores, especialmente aqueles "com conhecimentos especializados" necessários para "o bom desenvolvimento das competições", indicou o diretor-geral de Tóquio 2020, Toshiro Muto. A imprensa local estima que 500 voluntários estrangeiros devem entrar no país.
Ainda não foi decidido o que acontecerá aos familiares dos atletas estrangeiros, "embora por agora sejam tratados como espetadores de outros países", acrescentou Muto.
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