Em causa, está o lance da grande penalidade, assinalada ao minuto 40, quando os insulares venciam por 1-0, em que o árbitro Bruno Esteves considerou mão de Diney e que iniciou a reviravolta no Bessa, terminando com o triunfo do Boavista por 2-1.
“Nós temos de estar sempre motivados para qualquer jogo e isso é mais um indicador que pode contribuir porque é um sentimento de injustiça e de revolta por termos sido muito penalizados nesse lance”, garantiu, na conferência de imprensa de antevisão da partida de segunda-feira, no Funchal.
O Marítimo atravessa um momento complicado, ao não vencer há seis partidas no campeonato, mas a exibição ‘verde rubra’ no último jogo dá confiança a Daniel Ramos, que teve uma conversa com os jogadores sobre esse assunto.
“Com os indicadores já do Bessa, se respondermos ainda mais um bocadinho, acho que vamos ultrapassar esta fase com uma vitória já amanhã (segunda-feira) e fazermos uma segunda volta condizente com o que esperamos, o que valemos e o que merecemos”, salientou.
Existe um “grande querer” em conseguir voltar aos triunfos, contudo o Portimonense obriga a cuidados reforçados e Daniel Ramos deixou um alerta para os algarvios, sobretudo quando estão confiantes e quando conseguem explorar os espaços.
“O Portimonense é uma equipa que gosta de explorar e sair rápido no contra-ataque. Acho que tem um plantel que está a corresponder às expectativas iniciais de uma equipa que veio da II Liga. Uma equipa que disputa o jogo pelo jogo. Tem jogadores na frente de grande qualidade, que podem desequilibrar o jogo a qualquer momento”, destacou sobre o adversário.
O Marítimo, sexto classificado, com 29 pontos, recebe o Portimonense, 11.º, com 21, na segunda-feira, pelas 19:00.
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