“Estamos a enfrentar coletivamente a crise mais dolorosa das nossas vidas”, afirmou em comunicado o fundador empresa, Brian Chesky, citado pela Associated Press.

A empresa sediada em São Francisco, no estado da Califórnia (Estados Unidos), avaliada há alguns meses em 31 mil milhões de dólares (mais de 28 mil milhões de euros), teve uma redução drástica da atividade devido às restrições às viagens implementadas por vários países para controlar a disseminação da pandemia, que consequentemente se traduziu em quebras de receita elevadas no setor do turismo.

A nota explicita que cerca de 1.900 trabalhadores vão ser despedidos e que a Airbnb vai reduzir os investimentos que não estejam diretamente envolvidos no arrendamento de imóveis. Estes investimentos incluem hotéis, transportes aéreos e produção de filmes.

O responsável admitiu que a empresa deverá ter uma quebra de receitas de mais de metade este ano. A empresa, que é privada, não divulga resultados financeiros.

A plataforma tem mais de sete milhões de propriedades para arrendamento no ‘site’.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

O “Grande Confinamento” levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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