“Foi a maior produção total alguma vez registada, superando o recorde de junho de 2023, quando foram atingidos 4,32 milhões de barris de petróleo e gás natural equivalente por dia”, refere o órgão regulador do setor no Brasil num comunicado.
A produção de petróleo bruto em julho, que em média foi de 3,51 milhões de barris de petróleo por dia, cresceu 4,3% face a junho e 18,6% face ao mesmo mês do ano passado.
Já o gás natural, com uma média de 154 milhões de metros cúbicos por dia, aumentou 1,2% face a junho e 13,6% em termos homólogos.
Segundo a ANP, os campos marítimos do horizonte petrolífero do pré-sal, localizados em águas muito profundas do oceano Atlântico, voltaram a ser os principais produtores de hidrocarbonetos do país, com uma média de 3,3 milhões de barris de petróleo e gás natural equivalente por dia, o que representa 74,9% de toda a produção brasileira.
A produção de petróleo bruto destes poços foi de 2,63 milhões de barris por dia em julho, enquanto a produção de gás totalizou 114,8 milhões de metros cúbicos por dia.
O campo de Tupi, que explora petróleo e gás na bacia marinha de Santos, no pré-sal, manteve-se como o mais importante do Brasil, com uma produção diária de 865,7 barris de petróleo e 41,6 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Segundo a entidade reguladora, as reservas localizadas em áreas marítimas foram responsáveis ??por 97,6% da produção de petróleo do país no mês e por 85,8% do gás extraído.
A Petrobras foi a empresa líder no período, com produção média de 3,96 milhões de barris de óleo e gás natural equivalente por dia (3,07 milhões de barris de petróleo e 140 metros cúbicos de gás natural).
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