De acordo com um anúncio publicado no portal Citius, o despacho de não aprovação relativo ao acordo de revitalização da ASC foi proferido no dia 25 de maio, pelo Juízo de Comércio de Santo Tirso.

A empresa com sede em Vila do Conde aderiu ao PER para negociar com os mais de 800 credores uma dívida de quase 25 milhões de euros.

A dívida financeira, incluindo garantias ou financiamentos bancários, é a principal responsável pelo montante apurado.

De acordo com a lista de credores da ASC, a que a Lusa teve acesso, o Novo Banco e o grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), são os maiores credores, com quase metade da dívida.

O Novo Banco tem a receber 6,3 milhões de euros e o grupo CGD reclama 5,2 milhões de euros à construtora.

Seguem-se o grupo Santander, com 1,9 milhões de euros, o BIC, com 837 mil euros, o BCP, com 669 mil euros, e o BPI, com 613 mil euros.

A Segurança Social tem a haver 464 mil euros e o Fisco cerca de 413 mil euros.

Entre os credores, surge ainda o próprio António da Silva Campos, que reclama cerca de 24 mil euros por suprimentos feitos à empresa, enquanto acionista.

Entretanto, há mais uma empresa do grupo Campos a atravessar dificuldades financeiras. A António da Silva Campos Indústria de Carpintaria foi declarada insolvente, numa sentença proferida a 29 de maio, no Juízo de Comércio de Santo Tirso.

Os credores têm agora 30 dias para reclamar os seus créditos ao administrador da insolvência.