“Falámos sobre as grandes tendências, onde estamos na economia mundial, para onde caminha o comércio mundial, o que é que está acontecendo, quais são as grandes tendências dentro dos países, tensões sociais, movimentos políticos”, declarou Roberto Azevêdo aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, no final da reunião, que durou cerca de duas horas e meia.

O diplomata brasileiro, que está à frente da OMC desde setembro de 2013, considerou que “foi uma conversa de alto nível, muito interessante, estratégica” e declarou-se “muito honrado” por participar nesta reunião do órgão político de consulta do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

No final desta reunião foi também divulgada uma nota informativa aos jornalistas, que refere apenas que o Conselho de Estado “analisou o enquadramento, a evolução e os desafios do comércio internacional, nomeadamente tendo em atenção o importante papel no crescimento económico e na criação do emprego, no futuro próximo, e as implicações para Portugal”.

No segundo e último parágrafo dessa mesma nota é recordado que “o Presidente da República convidou o diretor-geral da OMC, embaixador Roberto Azevêdo, para apresentar ao Conselho de Estado uma exposição introdutória, exposição essa que serviu de base para as intervenções dos senhores conselheiros”.